Governo australiano quer informações sobre o mercado e pode ser útil ao Brasil na promoção externa
por Globo Rural Online Brasil e Austrália podem tornar-se importantes aliados no desenvolvimento da cadeia produtiva do etanol de cana-de-açúcar nos próximos anos. Uma delegação formada por cinco representantes do governo australiano esteve no Brasil e visitou a sede da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (UNICA), em São Paulo. A proposta é que o Brasil possa ajudar a Austrália a desenvolver uma economia de baixo carbono baseada em fontes renováveis como o etanol. Por outro lado, a Austrália ajudaria o Brasil a promover o etanol mundo afora.
Harry Jenkins, presidente da Câmara dos Deputados da Austrália demonstrou profundo interesse no modelo brasileiro. "Trabalhamos com um nível mandatório de mistura do etanol à gasolina,
e por esta razão há muitos debates na Austrália sobre a produção e uso de etanol. Acreditamos que uma parceria com o Brasil será muito importante para que possamos obter maiores informações sobre este mercado", afirmou Harry Jenkins, presidente da Câmara dos Deputados da Austrália. O deputado também afirmou que o seu país poderia ajudar o Brasil a promover o etanol no mercado externo.
Assim como o Brasil, a Austrália é um grande produtor de cana-de-açúcar, mas não possui terras para expandir a atividade. Suas metas de expansão da produção de etanol se concentram em torno da produção de etanol celulósico, a partir do bagaço da cana. "É algo esperado para daqui quatro ou cinco anos", comenta Eduardo Leão de Souza, diretor executivo da UNICA.
Harry Jenkins, presidente da Câmara dos Deputados da Austrália demonstrou profundo interesse no modelo brasileiro. "Trabalhamos com um nível mandatório de mistura do etanol à gasolina,
e por esta razão há muitos debates na Austrália sobre a produção e uso de etanol. Acreditamos que uma parceria com o Brasil será muito importante para que possamos obter maiores informações sobre este mercado", afirmou Harry Jenkins, presidente da Câmara dos Deputados da Austrália. O deputado também afirmou que o seu país poderia ajudar o Brasil a promover o etanol no mercado externo.
Assim como o Brasil, a Austrália é um grande produtor de cana-de-açúcar, mas não possui terras para expandir a atividade. Suas metas de expansão da produção de etanol se concentram em torno da produção de etanol celulósico, a partir do bagaço da cana. "É algo esperado para daqui quatro ou cinco anos", comenta Eduardo Leão de Souza, diretor executivo da UNICA.
Acessado em 12/04/2011 às 20:09hs
Visão do Blog
O Brasil desde quando era, ainda, considerado colônia, desenvolvia por intermédio do Império de Portugal a cultura da cana-de-açúcar para fins alimentícios. Com a queda da economia açucareira, o Brasil passou a investir também em outras economias, mas nunca abandonou a primeira. Com a crise do petróleo em 1973 o país precisou adotar uma forma de energia alternativa, com estudos já sendo realizados anteriormente, deu-se a criação de um projeto (PROALCOOL) a fim de implantar o álcool na matriz energética brasileira e assim aos “trancos e barrancos” a cana voltou a estar no centro do país. Com a pressão exercida por tratados ambientais como o de KIOTO o álcool passou a ser produzido em alta escala conseguindo atender, até certo ponto, a demanda interna. Devido ao aparente sucesso da implantação desta forma de energia nacionalmente, outros países já estão à espreita e estrategicamente aliando-se ao Brasil para adquirir tecnologia e recursos, assim como está ocorrendo com a Austrália, é claro que isto traz benefícios ao Brasil também, afinal se uma potência está aceitando um tipo de tecnologia a mesma influenciará outras potências a adquirirem esta tecnologia ou produtos oriundos dela. A Austrália com suas dimensões continentais apresenta clima favorável ao plantio, mas não apresenta terras disponíveis para expansão assim ela está apostando em produção de etanol a partir do bagaço de cana. Toda essa discussão leva a entender aparentemente que o Brasil está dando um passo à frente para um futuro melhor energética e economicamente, mas deve-se lembrar que o governo brasileiro está dando prioridade a algo externo e marginalizando questões mais importantes no mesmo contexto, o valor do álcool subiu significativamente chegando aos quase 17% de acréscimo no ultimo mês, levando o preço da gasolina (com álcool) a subir a cerca de 8%com essa falta de atenção as questões internas e com prioridades errôneas tudo isso poderá levar a indústria alcooleira brasileira ao colapso dando um mau exemplo para quem o quer seguir.
Por Dalila T. Rodrigues
Foi mal não consegui postar a imagem certa da reportagem. Se desejarem ver a imagem é só seguir o link do final da notícia!!!!!!!!
ResponderExcluir